quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dia das Mães




No Colégio Adelmário Pinheiro a comemoração do dia das mães foi em grande estilo. Homenageamos as mamães com a apresentação da cantora Andrea Cleoni; a participação especial da Aluna (mamãe) Cecília que recitou um poema em inglês."arrebentou!!"; E uma apresentação de dança dos meninos da 5ª série. Além disso, houve um lindo e delicioso bolo ( feito pelas cozinheira do colégio) e a participação dos professores, funcionários, alunos e mamães da comunidade.

Curiosidade: "Como surgiu o Dia das Mães"
A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Escola como desafio.





















Nós professores devemos saber do imenso desafio de construção da Escola. Essa construção pressupõe duas ações extremamente difíceis uma viragem na forma mais comum de perceber. E a “destruição da Escola” que necessita da “recriação da Escola”.
A Escola que conhecemos cujo destino é ser destruída é essa que vamos todos os dias trabalhar, ensinar-aprender é uma estrutura panótipa. Feita para através da disciplina, deveres, filas, horários tornar os corpos dóceis como demonstra Foucault em “Vigiar e Punir”. Vemos em sua arquitetura similar a um presídio ou manicômio, tem muros altos, portões de ferro, vigias, seguranças, normas e punições. Onde os alunos agridem e ameaçam os professores e colegas, e professores esquecem o coleguismo, e alguns diretores, são verdadeiros carcereiros.
Essa escola deve ser destruída, talvez até em sua arquitetura, mas, principalmente por dentro, onde alunos e professores devem deixar de ser peças de uma estrutura, para serem pessoas.
A Escola que criaremos, será arrancada da vivencia de cada uma dessas pessoas da Escola. É o lugar político, não de politicagem, mas o lugar onde as pessoas possam ter vontade. Vontade não é determinada por necessidades, por preconceitos ou interesses. Vontade se funda no nada, nela mesma, é ato político por excelência, político por que humano, político por ser fruto da vontade, de pessoas livres, que não se reduzem economicamente a classes sociais, a etnias, a faixa etária ou a qualquer outro preconceito disfarçado de discurso “consciente”. Esse ser humano livre, não pode ser incluído em grupo, em ideologias, em crenças, não é rebanho pra nenhum pastor, ou vaqueiro.
Essa Escola humana, é sem teto, sem muro, sem controle, habita o interior de cada professor e aluno, aguardando seu tempo, de explodir em novidade estonteante, brotada do sonho de cada um de nós e proporciona alegria.
Profª Drª. Rita Célia Magalhães
Profª de Filosofia da UESC.